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25 de jan. de 2010

A aparente arte difícil de educar a criança

Eu tenho escrito um artigo intitulado Para o seu filho não achar o computador a prioridade máxima que relata - não completamente - situações que encurtam etapas importantes no desenvolvimento de habilidades essenciais para educá-lo adequadamente e transformá-lo em grande formador de opiniões.

Por falta de orientação e conhecimento de alguns pais na arte de educar a criança, muitas vezes escutamos desculpas do tipo "Não tenho tempo, trabalho demais", "A escola não sabe educar direito o meu filho", "No computador estão todas as orientações, basta o meu filho ler e assim será educado", "Minha filha não me obedece de jeito algum" e blá, blá, blá, blá, blá, blá, que, infelizmente, são o retrato da realidade atual e não ocorrem somente em nosso país.

Não pensem vocês que acho fácil educar crianças, e também adolescentes, porque sei da existência de vários obstáculos que impedem soluções rápidas para colocá-los na linha. Entretanto, com certeza e sem questionamento, uma das artes mais fáceis é fazer filhos e colocá-los no mundo. Após o parto, é que os desafios entram em cena - isso se houver ação em cena.

Muitos adolescentes se encantam por bebidas alcoólicas e cigarros que invadem a mente deles pelo prazer, iludidos sob influência de más companhias e também, não muito raro, da irresponsabilidade de alguns pais. É dessa forma que os jovens defendem esses tais caminhos para se afirmarem adultos. Nossa! Quantas ilusões!

Em TV, rádio, jornais, revistas, livros especializados, até mesmo na internet circulam informações sobre várias maneiras de orientar a criança a desenvolver etapas de acordo com a faixa etária. Lamentavelmente, alguns pais deixam tais tarefas exclusivamente para a escola, principalmente no período pré-básico (jardim de infância).

Por que não fazer da sua residência uma espécie de jardim de infância? Executar as dicas sugestivas que pesquisei em um jornal podem ajudar os casais que se interessam pela melhor formação dos filhos e não os deixar, no futuro, sofrerem más influências por amizades de conduta duvidosa. Vamos lá?

Bebês menores de 18 meses
Brinquedos vistosos, leves e de várias texturas estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato. Esse é o momento para dar-lhes chocalhos ou brinquedos com guizo para apertar. Quando começam a engatinhar, os brinquedos mais estimulantes e divertidos são os que se empurram ou puxam, como um pequeno vagão ou carrinho de boneca. É importante que tenham peças grandes que não possam ser engolidas; sejam leves para manusear; não tenham pontas ou bordas afiadas; e não sejam tóxicos. Essas recomendações valem também para as etapas seguintes.

Crianças de 18 a 36 meses
Boas opções para essa fase são os brinquedos para se usar ao ar livre como bolas, infláveis ou caixas de areia com pás e cubos. Brinquedos de montar e desmontar estimulam as habilidades psicomotoras.

Pré-escolares de 3 a 6 anos
Fantasias e equipamentos que ajudem em seu mundo imaginário são importantes nessa etapa. Boas opções são lojas em miniatura com dinheiro de brinquedo, caixa registradora ou telefone. A capacidade de visualização e treinamento da memória pode ser exercitada por meio de jogos eletrônicos, de tabuleiro ou de palavras.

Crianças de 6 a 9 anos
Muitos jogos e brinquedos eletrônicos dirigidos a esta faixa etária são classificados como educativos porque foram criados para ajudar as crianças no aprendizado de certos conceitos específicos. Por exemplo, jogos que consistem em formar palavras, igualar letras do alfabeto com objetos diversos ou aprender a manejar dinheiro brincando com notas e moedas. São indicados também jogos corporais e equipamentos para atividades físicas como patins de roda e de gelo, bicicleta e pernas de pau.

Tarefas muito difíceis, né? No início, talvez sim, mas são algumas das várias formas que contribuem na imposição de limites. Não é obrigatório segui-las, mas certamente fazem diferença.

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