Para o seu filho não achar o computador a prioridade máxima
Para quem estiver lendo esse texto, passou dos 30, se casaram e já são pais de crianças, adolescentes e dos que irão para a fase adulta, se voltássemos a 20 anos, não será difícil lembrar que não tinhamos acesso às facilidades de pesquisa escolar, não imaginávamos um dia conseguir inúmeras músicas e videos pela internet, gastando somente valores medíocres - sim, pois hoje não machucamos tanto o nosso bolso para comprar apenas CD e/ou DVD virgem e pagar mensalmente conexão de alta velocidade para usufruirmos desses, dentre outros recursos disponíveis semelhantes a água com açúcar. Até aqui lemos uma das vantagens do uso da internet (baixar músicas e vídeos). E as desvantagens?
As bibliotecas eram lotadas em épocas de exames escolares e universitários; os trabalhos exigidos pelos professores eram apresentados na forma datilografada e raramente digitada por alguns que já possuíam computador dotado daqueles pequeninos monitores - na época poucos tinham esse privilégio, situação semelhante aos que possuíam o primeiro modelo de celular surgido no país.
Fico revoltado quando leio ou escuto depoimentos de pessoas que apresentam total dependência das tecnologias e por que isso acontece? Falta de orientação dos país? De leitura? De boas amizades? Preguiça de absorver infinitas informações? Desvalorização da educação e saúde? A própria televisão com tanta apelações incentiva os falsos caminhos das pedras?
Li num jornal a declaração de um rapaz de 25 anos sobre o seu vício mórbido pela informática. Existem aqueles viciados na faixa normal que ainda usam caneta, lápis e borracha para anotações em blocos - agendar compromissos, anotar recados ou escrever resumidamente uma receita de bolo, etc, etc. Eu também gosto muito de informática - teclo, escrevo, navego e leio dezenas de notícias. Contudo, o caso desse rapaz ultrapassa a barreira do vício: fiz cara feia quando ele, na maior tranquilidade, revelou que não usa mais caneta para anotar seus compromissos. No lugar de blocos e canetas, ele se aliou ao netbook. Toda anotação que surge, o netbook é a sua prioridade nos 365 dias. Outro fato triste na vida dele é a valorização por comidas prontas e fast-foods. Aí vem a questão: quando esse rapaz um dia constituir uma família, que valores serão passados aos filhos dele? Que estilo de vida ele vai dá-los? Que tipo de educação ele recebeu dos pais?
Uma criança de 6 anos já se considera precocemente técnico de computador - basta usar um simples botão e já resolve quase todos os problemas que comprometem o funcionamento da máquina. Muitos pais enchem a boca para se orgulhar da perfomance da criança ao solucionar os defeitos, mas nem sempre se preocupam com as baixas notas escolares.
Tive a infeliz idéia de ouvir um casal sugerir ao filho que fosse a uma lan house, pesquisasse um assunto escolar, imprimi-lo e em seguida levar à escola para receber a aprovação. Na minha visão, a idade do filho era 14 ou 15 anos. Fiquei bastante decepcionado, pois eu esperava outra atitude dos pais: dizer ao filho que lesse primeiramente todo o conteúdo impresso e retirasse apenas os trechos principais para depois serem transcritos digitalmente.
Alguns jovens de hoje na faixa de 15 a 20 anos, por exemplo, substituem prioridades importantíssimas pelo computador. Quais são essas prioridades? Boa alimentação, saúde adequada, assuntos super interessantes ligadas a educação e jogos saudáveis.
Graças ao mau uso do computador, proveniente da falta de informação e da orientação precária dos pais, de alguns professores e educadores com visões distorcidas, a juventude de hoje, apesar de conhecer os recursos mais avançados do mundo virtual, mal sabe escrever uma redação, tem dificuldade de discutir assuntos ligados a temas importantes como saúde, política e educação. Só quer enxergar moleza na hora de executar trabalhos escolares: pesquisar e imprimir, sem passar por revisões e resumos, são suficientes para a maioria dos estudantes desse país (é uma pena). Consequentemente, a leitura em jornais, revistas e livros está entrando em extinção. Enfim, os livros valem cada vez menos.
As bibliotecas eram lotadas em épocas de exames escolares e universitários; os trabalhos exigidos pelos professores eram apresentados na forma datilografada e raramente digitada por alguns que já possuíam computador dotado daqueles pequeninos monitores - na época poucos tinham esse privilégio, situação semelhante aos que possuíam o primeiro modelo de celular surgido no país.
Fico revoltado quando leio ou escuto depoimentos de pessoas que apresentam total dependência das tecnologias e por que isso acontece? Falta de orientação dos país? De leitura? De boas amizades? Preguiça de absorver infinitas informações? Desvalorização da educação e saúde? A própria televisão com tanta apelações incentiva os falsos caminhos das pedras?
Li num jornal a declaração de um rapaz de 25 anos sobre o seu vício mórbido pela informática. Existem aqueles viciados na faixa normal que ainda usam caneta, lápis e borracha para anotações em blocos - agendar compromissos, anotar recados ou escrever resumidamente uma receita de bolo, etc, etc. Eu também gosto muito de informática - teclo, escrevo, navego e leio dezenas de notícias. Contudo, o caso desse rapaz ultrapassa a barreira do vício: fiz cara feia quando ele, na maior tranquilidade, revelou que não usa mais caneta para anotar seus compromissos. No lugar de blocos e canetas, ele se aliou ao netbook. Toda anotação que surge, o netbook é a sua prioridade nos 365 dias. Outro fato triste na vida dele é a valorização por comidas prontas e fast-foods. Aí vem a questão: quando esse rapaz um dia constituir uma família, que valores serão passados aos filhos dele? Que estilo de vida ele vai dá-los? Que tipo de educação ele recebeu dos pais?
Uma criança de 6 anos já se considera precocemente técnico de computador - basta usar um simples botão e já resolve quase todos os problemas que comprometem o funcionamento da máquina. Muitos pais enchem a boca para se orgulhar da perfomance da criança ao solucionar os defeitos, mas nem sempre se preocupam com as baixas notas escolares.
Tive a infeliz idéia de ouvir um casal sugerir ao filho que fosse a uma lan house, pesquisasse um assunto escolar, imprimi-lo e em seguida levar à escola para receber a aprovação. Na minha visão, a idade do filho era 14 ou 15 anos. Fiquei bastante decepcionado, pois eu esperava outra atitude dos pais: dizer ao filho que lesse primeiramente todo o conteúdo impresso e retirasse apenas os trechos principais para depois serem transcritos digitalmente.
Alguns jovens de hoje na faixa de 15 a 20 anos, por exemplo, substituem prioridades importantíssimas pelo computador. Quais são essas prioridades? Boa alimentação, saúde adequada, assuntos super interessantes ligadas a educação e jogos saudáveis.
Graças ao mau uso do computador, proveniente da falta de informação e da orientação precária dos pais, de alguns professores e educadores com visões distorcidas, a juventude de hoje, apesar de conhecer os recursos mais avançados do mundo virtual, mal sabe escrever uma redação, tem dificuldade de discutir assuntos ligados a temas importantes como saúde, política e educação. Só quer enxergar moleza na hora de executar trabalhos escolares: pesquisar e imprimir, sem passar por revisões e resumos, são suficientes para a maioria dos estudantes desse país (é uma pena). Consequentemente, a leitura em jornais, revistas e livros está entrando em extinção. Enfim, os livros valem cada vez menos.
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